Friday, November 23, 2007

Arizona e Texas ao rubro

Os estados do Arizona e do Texas assistiram na última madrugada a verdadeira força do basquetebol ofensivo. No Arizona, os Phoenix Suns marcaram 80 pontos em 24 minutos frente aos Sacramento Kings, enquanto no Texas os San Antonio venceram os Orlando Magic por 127-111 numa partida fantástica do argentino Manu Ginobili.

Os Boston Celtics regressaram às vitórias, em casa frente aos Golden State Warriors, que se demonstraram muito desinspirados, marcando apenas 82 pontos na partida. Em Charlotte, os Wizards conseguiram vencer após prolongamento e mesmo sem Gilbert Arenas, ausente nos próximos três meses, enquanto os Atlanta Hawks foram vencer a Miami.

Voltando ao Texas, Houston e Dallas protagonizaram uma das partidas mais equilibradas da noite com várias mudanças de liderança, acabando os Mavericks por levar a melhor. Os Detroit Pistons não tiveram dificuldades em vencer os "fracos" Knicks e os Lakers desperdiçaram uma boa vantagem, acabando por perder em Milwaukee com os Bucks.

Destaque também para o regresso às vitórias dos Nets, impondo assim a primeira derrota caseira aos Blazers.

Resultados do dia
Bobcats 111-114 Wizards
Celtics 105-82 Warriors
Heat 79-82 Hawks
Rockets 94-100 Mavericks
Pistons 98-86 Knicks
Bucks 110-103 Lakers
Grizzlies 89-95 Raptors
Hornets 93-105 Pacers
Timberwolves 86-97 Cavaliers
Spurs 128-110 Magic
Suns 127-111 Kings
Blazers 101-106 Nets
Clippers 101-90 Nuggets

Wednesday, November 21, 2007

Triplos de Nowitzki vencem Raptors (105-99)



Quando os Mavericks estavam a perder em casa, com os Raptors, por 24 pontos, dificilmente se pensaria que a equipa de Avery Johnson ainda conseguisse dar a volta ao marcador, mas a verdade é que um terceiro período fantástico dos Mavs alterou o destino do jogo. Nos últimos dois minutos, o alemão Dirk Nowitzki fez 14 pontos consecutivos, 12 dos quais de triplo, colocando os Mavericks pela segunda vez na liderança do marcador depois do primeiro cesto da partida.

O rumo estava mudado e Nowitzki foi mesmo o melhor jogador da partida com 32 pontos, sete ressaltos e 4 em 6 da linha de 6,25. Nos Raptors, Chris Bosh esteve intratável, apontando 31 pontos e 12 ressaltos.

Warriors somam terceira vitória

A viragem a leste parece ter dado bons ventos a Golden State. Depois da vitória no Canadá, os Warriors foram ao Madison Square Garden agudizar a crise que os Knicks estão a viver, com Isiah Thomas cada vez mais num lugar delicado. Na vitória tranquila por 108-82, Baron Davis foi o melhor marcador da partida com 31 pontos, aos quais juntou 7 assistências e seis ressaltos. Stephen Jackson fez o seu segundo jogo, depois da suspensão de sete jogos, e contribuiu com 23 pontos.

Lakers vencem, Cavaliers surpreendidos em casa

Nos outros jogos da noite, destaque para a vitória dos Lakers em casa dos Indiana Pacers por 134-114. O base Jordan Farmar continua a evoluir e fez um novo máximo de carreira com 18 pontos.

Já os Cavaliers continuam na corda-bamba. Na recepção aos Bucks, os 34 pontos de LeBron James e os 26 de Boobie Gibson foram insuficientes para evitar a derrota por 107-111.

Outros jogos
Wizards 116-101 Sixers
Hawks 83-95 Spurs
Nuggets 112-91 Bulls
Kings 98-100 Suns

Tuesday, November 20, 2007

Magic chegam à 10.ª vitória

New Orleans Hornets-Orlando Magic, 88-95

Os Orlando Magic tornaram-se na primeira equipa a atingir as dez vitórias na NBA, mas voltaram a demonstrar dificuldades em segurar uma vantagem confortável de vinte pontos. Frente aos New Orleans Hornets, a equipa de Stan Van Gundy venceu por 95-88, mas teve mais dificuldades do que esperava.

O início dos Hornets (7-0) poderia parecer que Orlando poderia vir a acusar o esforço da véspera para bater os Celtics no último período mas, impulsionados por Dwight Howard (24 pontos e 15 ressaltos), os Magic conseguiram um parcial de 33-10 para chegar com uma vantagem de 16 pontos ao final do 1.º período.

Depois de entrar melhor no 2.º período, a equipa de Orlando começou a vacilar, muito por culpa também do crescimento da percentagem de lançamentos por parte dos Hornets, que esta noite não puderam contar com o base Chris Paul, líder de assistências na NBA. Depois de reduzir para dez a diferença até ao intervalo, os Hornets entraram na segunda parte a concretizar os primeiros sete lançamentos, que lhes valeu a liderança pela segunda vez na partida.

A partir daqui, o jogo teve várias mudanças de liderança, mas dois triplos de Hedo Turkoglu numa fase decisiva vieram a revelar-se fundamentais para a vitória de Orlando que, à semelhança do ano passado, volta a ter um excelente início de época.

Além de Howard, destaque para os cinco triplos de Rashard Lewis em nove lançamentos, para os 16 pontos de Jameer Nelson e os 15 de Turkoglu e Dooling.
Nos Hornets, Stojakovic foi o melhor marcador com 21 pontos, enquanto o substituto de Chris Paul, Jannero Pargo apontou 18 pontos e 7 assistências.

Utah Jazz-New Jersey Nets, 102-75

Os Nets somaram a sexta derrota consecutiva. Se com a equipa na máxima força já é complicado ir a Salt Lake defrontar os Jazz, sem Vince Carter tudo fica ainda pior. Os Jazz, sempre apoiados na dupla Deron Williams-Carlos Boozer, dominaram a partida desde o começo e nem mesmo Jason Kidd conseguiu remar contra a maré.

De facto, o point guard dos Nets contribuiu apenas com dois pontos, dois ressaltos e oito assistências. Se por si só já é pouco, fazê-lo quando não há Vince Carter é sinónimo de derrota. Só Richard Jefferson se safou com 22 pontos, enquanto o europeu Bostjan Nachbar contribuiu com 16 pontos.

Do lado dos Jazz, Deron Williams foi o melhor marcador com 20 pontos, à frente de Boozer (17) e Ronnie Brewer e Mehmet Okur (14 pontos). O sophomore Paul Millsap esteve perto do duplo-duplo com 9 pontos e 10 ressaltos.

Nos Nets, realce para o rookie Sean Williams, que começa a dominar as atenções em New Jersey. Depois dos 22 pontos e oito ressaltos contra os Heat, o extremo ficou-se pelos 10 pontos, 4 ressaltos e 3 blocos. Oriundo do Boston College, Williams tem uma média próxima dos 2,5 blocos por jogo, impressionante para um jovem, alimentando já expectativas para o futuro que poderá ter neste capítulo. No global é o oitavo numa estatística liderada por Josh Smith (3,62), mas assume a primeira posição se contabilizarmos blocos por 48 minutos jogados - 6 por jogo.

Charlotte Bobcats-Portland Trail Blazers, 102-91

Em Charlotte, os Bobcats confirmaram a tendência caseira de ganhar e conseguiram a sexta vitória da temporada, frente aos Portland Trail Blazers (102-91). Um começo impressionante de Gerald Wallace, com três roubos de bola praticamente consecutivos lançou a equipa de Charlotte na liderança do marcador, valendo aos Blazers a eficácia de Steve Blake da linha de três pontos (4 em 5 no jogo).

Ainda assim, os Bobacts estiveram quase sempre na liderança, à excepção de uns momentos no terceiro período, em que os Blazers conseguiram recuperar, baseados n o trabalho de Martell Webster. Os Bobcats acabaram por levar a melhor, com o natural destaque para Gerald Wallace (27 pontos e 6 roubos de bola) e para a excelente segunda parte de Raymond Felton, que no total apontou 24 pontos e 10 assistências. Jason Richardson também fez 24, enquanto Emeka Okafor foi mais uma vez líder nos ressaltos: 12. Jarrett Jack foi o melhor marcador nos Blazers com 18 pontos.

Memphis Grizzlies-Seattle Supersonics, 125-108

Em Memphis, os Grizzlies confirmaram a tendência de equipa marcadora e venceram os Supersonics de Seattle por 125-108. Os catorze pontos de vantagem obtidos no primeiro período foram suficientes para cavar uma vantagem que nunca foi ameaçada.

Com um número impressionante de 68 pontos na primeira parte, os Grizzlies tiveram sete jogadores na casa das dezenas, com Stromile Swift a destacar-se com 24 pontos. A equipa de Seattle teve oito jogadores na casa das dezenas, mas seis deles apontaram apenas onze pontos, inclusive o rookie Kevin Durant. Delonte West foi o melhor dos Sonics com 17 pontos, seguido de Chris Wilcox com 16. Destaque para outro “rookie”, Jeff Green, que alcançou um duplo-duplo com 11 pontos e 14 ressaltos.

Monday, November 19, 2007

Jordan Farmar



Jordan Farmar é a sensação do momento nos LA Lakers. Kobe Bryant há muito que é a estrela, a vedeta da equipa californiana, ainda mais desde a saída de Shaquille O'Neal, mas a irreverência deste base de 20 anos começa a dar frutos numa equipa que parecia teimar em ser dependente de Bryant.

26.ª escolha do draft do ano passado, oriundo de UCLA, Farmar não deslumbrou na primeira época, com 4,4 pontos e 1,9 assistências por jogo, apesar de ter marcado presença em 72 jogos da equipa e ter entrado para a história como o primeiro jogador a actuar na NBA e na D-League no mesmo dia.

Esta época, contudo, Farmar está a impressionar pela forma como evoluiu. Capaz de fazer a transição para o ataque rapidamente, está a tornar-se num brilhante passador, conseguindo inclusive o máximo de carreira de assistências na noite de ontem frente aos Chicago Bulls - oito.

Além disso, está a desenvolver uma grande capacidade atlética de entrar para o cesto e bater-se com os postes mais possantes. Esta época, está com uma média de 9.6 pontos, 2.8 assistências e 3.2 ressaltos.

Banco dos Lakers derrotou Bulls



Os Los Angeles Lakers bateram os Chicago Bulls por 106-78 no Staples Center mas, ao contrário do que poderia ser de prever, não foi um one-man show com Kobe Bryant a deter todo o protagonismo da partida. Se há jogos em que o banco contribui de forma decisiva, este foi um deles.

Na verdade, o cinco inicial dos Lakers apontou apenas 33 pontos (Kobe Bryant marcou 18), ficando o banco com 73 pontos, contra 78 da equipa inteira dos Chicago Bulls. Neste campo, cinco dos sete suplentes utilizados chegaram à dezena de pontos, com Bynum e Jordan Farmar a marcar 14 pontos.

No lado de Chicago, Ben Gordon foi o melhor marcador da equipa com 20 pontos. Desde a derrota no jogo inaugural com os Rockets, os Lakers estão numa excelente fase de seis vitórias e duas derrotas, enquanto a vitória dos Bulls frente aos Clippers terá sido sol de pouca dura.

Sacramento derrotam Pistons

Em Sacramento, os Kings venceram os Pistons por 105-95. Depois de uma partida muito equilibrada, os últimos minutos do quarto período acabaram por revelar-se decisivos para o resultado final.

Beno Udrih foi o melhor marcador da partida com 23 pontos, num jogo em que todo o cinco incial dos Kings mais Francisco Garcia chegaram à casa das dezenas, enquanto nos Pistons destacam-se os 19 pontos de Tayshaun Prince e o duplo-duplo de Rasheed Wallace: 17 pontos e 12 ressaltos.

Boston Celtics sofrem primeira derrota



Já não há equipas imbatíveis na NBA. Os Boston Celtics enfrentaram o primeiro teste realmente difícil na deslocação a Orlando para defrontar os Magics, acabando por perder 102-104. Dizer que foi o primeiro teste realmente difícil poderá ser discutível, mas analisando os registos dos adversários dos oito jogos anteriores cedo se chega a essa conclusão.

Os Denver Nuggets têm três derrotas, Washington Wizards e Toronto Raptors cinco, Indiana e New Jersey seis e, por último, os Heat já vão com oito derrotas. Em Orlando, os Celtics encontraram uma equipa com um registo de 8-1, que ainda por cima tinha o tónico extra de derrotar a única equipa imbatível até ao momento.

Atendendo à forma actual dos Magic, podia dizer-se que era uma espécie de réplica sulista dos Celtics. A referência por baixo do cesto Dwight Howard, bem ajudada pelos peritos no jogo exterior: Hedo Turkoglu está num excelente momento de forma, à imagem de Bogans, enquanto Jameer Nelson também desequilibra, não só a assistir mas nas penetrações para o cesto. Rashard Lewis chegou de Seattle para dar ainda mais profundidade à equipa, com possibilidade de jogar tanto fora como dentro.

Toda a conjuntura era favorável aos Magic e, de facto, o início de jogo confirmou-o. Ao intervalo, os Magic venciam por 17 pontos (58-41) e pareciam ter a partida controlado. Contudo, Doc Rivers conseguiu modificar a filosofia dos Celtics que conseguiram um terceiro período fabuloso com um parcial de 35-25, colocando a desvantagem nuns alcançáveis sete pontos.

A recuperação continuou no quarto período e os Celtics chegaram pela primeira vez à liderança com 88-87 no marcador depois de triplos em jogadas consecutivas de Eddie House e James Posey. O jogo exterior dos Celtics estava a funcionar e na tabela oposta, Dwight Howard não acertava na linha de lance livre, falhando cinco em seis.

O equilíbrio manteve-se até ao final e, depois de um triplo de Ray Allen, os Celtics entraram para os últimos segundos com uma desvantagem de dois pontos e 7.2 segundos para jogar. Rajon Rondo assistiu Pierce que, importunado pelo adversário, falhou e "confirmou" a primeira derrota nos Celtics.

A nível individual, destaque para Rajon Rondo nos Celtics. No meio de tanta experiência, o jovem parece estar a acertar o passo e está mais eficaz que nunca. Depois da excelente exibição contra os Miami Heat (9 pontos, 10 assistências e 7 ressaltos), Rondo conseguiu 18 pontos, 5 ressaltos e três assistências. Paul Pierce apontou 28 pontos, enquanto Garnett e House foram excluídos por faltas já nos últimos lances da partida.

Nos Magic, D. Howard foi o melhor marcador com 28 pontos, mas não passou dos seis ressaltos (apenas um ofensivo)e uma percentagem lastimosa da linha de lance livre (50% para 10 em 20), enquanto o trio composto por Bogans, Turkoglu e Rashard Lewis contribuiu com 8 triplos. Lewis apontou mesmo 22 pontos.

Warriors tomaram gosto à vitória



Depois de seis derrotas a iniciar a época, os Golden State Warriors parecem ter encontrado o rumo para a vitória e, depois de baterem os Clippers em casa, foram a Toronto surpreender os Raptors na matinée de domingo - 106-100.

A equipa de Golden State é um caso difícil de analisar. Com excelentes jogadores, embora com pouca experiência, Don Nelson montou todo um sistema baseado nos ataques rápidos e tiros de fora. Mbenga chegou de Dallas este fim-de-semana, quiçá para colmatar a ausência de um verdadeiro "gigante" na luta debaixo do cesto, mas é a velocidade e jogo exterior de jogadores como Baron Davis, Al Harrington, Kelenna Azubuike e Stephen Jackson que os Warriors se alimentam.

Frente aos Raptors, os Golden State tiveram um início muito semelhante ao da partida com os Pistons. Avassaladores no ataque, rápidos na defesa a roubar a bola e criação de situação fácil para marcar. 18 pontos em praticamente meio período garantiu uma vantagem prometedora aos Warrios que, contudo, perderam gás e chegaram ao intervalo a ganhar por apenas três pontos (32-29).

No entanto, aos poucos, TJ Ford lançou a equipa canadiana para a frente do marcador, chegando ao intervalo já a vencer por três pontos. No terceiro período a tendência manteve-se e Golden State chegou ao último período a perder por oito pontos. Parecia ser mais uma exibição tirada a papel-químico de tantas outras já esta época. Puro engano. No último período, os Warriors recuperaram a desvantagem com um quarto período com um parcial de 26-12.

Golden State conseguiu oito triplos na partida, com o inglês Kelenna Azubuike, que fez uma pré-temporada fabulosa, a conseguir quatro em seis tentativas, num total de 16 pontos. De resto destaca-se a regularidade na equipa da costa oeste: Stephen Jackson com 17 pontos, Davis e Azubuike com 16 e Biedrins com 15. A começar a preocupar começa a ser a falta de sorte do italiano Belinelli. Um rookie que fez uma boa pré-época e que parecia adaptar-se perfeitamente no estilo rápido de Golden State. Continua a acreditar, ainda assim, que já esta época começará a soltar-se e a assumir um papel importante.

Nos Raptors, Chris Bosh esteve apagado na marcação de pontos, apenas 11, alcançando ainda 11 ressaltos. TJ Ford foi o melhor marcador da partida com 29 pontos, aos quais juntou nove assistências e seis ressaltos.

Trio de Boston a cumprir

* Post de 16 de Novembro

Os Boston Celtics são, sem qualquer dúvida, o grande destaque da temporada até ao momento. Com as chegadas de Ray Allen e Kevin Garnett já se esperava que a equipa de New England conseguisse melhor que na época passada, mas o registo de sete vitórias em sete jogos fazem subir ainda mais as expectativas dos adeptos.

Ainda a Este, os Detroit Pistons (6-2) e os Orlando Magic (7-2) também atravessam bons momentos, com destaque para a evolução da equipa da Florida que, além do poderio de Dwight Howard e pelo excelente momento de forma do turco Turkoglu, conta agora com Rashard Lewis.

Pela negativa, os Miami Heat e os Chicago Bulls, ambos com apenas uma vitória até ao momento, Se em Miami a ausência de Dwyane Wade nos primeiros jogos possa ser uma justificação, ainda que má, em Chicago os rumores da transferência de Kobe Bryant parecem ter arruinado o início de época.

No lado contrário, em Oeste, os Utah Jazz voltam a protagonizar um bom começo, depois do show dado por Carlos Boozer no início da época passada. Com sete vitórias e duas derrotas, os Jazz mostram que querem ser candidatos a um dos primeiros três lugares de Oeste. Também os campeões, os Spurs estão com um bom registo, apesar de Tim Duncan ainda não ter atingindo um bom momento de forma.

Pela negativa, principalmente, os Golden State Warriors. A equipa tem grandes momentos durante os jogos, mas são os longos períodos de desconcentração que provocam as derrotas: seis em seis jogos até ao momento. No entanto, os Minnesota Timberwolves e os Seattle Supersonics não fogem ao mau início.

Em Minnesota já se sabia que a saída de Kevin Garnett ia provocar mossa. Com o “refugo” dos Celtics, os Timberwolves ainda viram Ricky Davis sair para Miami, recebendo Antoine Walker. Não se estranha, por isso, que tivessem de esperar pelo sexto jogo para vencer, beneficiando do máximo de carreira de Rashad McAnts. Já os Sonics, com Kevin Durant a provar que é mesmo bom jogador, e que vale a pena ter chegado à NBA mais cedo, aproveitaram o mau momento dos Heat para conseguirem a primeira vitória após oito derrotas.

I Love this Game- 2007/2008

* Post de 30 de Outubro

Começa na próxima madrugada mais uma edição da NBA. Depois de mais um título dos Spurs, o habitual lote de candidatos mantém-se, mas são agora incomodados por novas equipas, de onde se destacam os Celtics, que provocaram uma autêntica revolução na equipa com as chegadas de Ray Allen e Kevin Garnett.

Esta noite, os campeões San Antonio Spurs recebem os Portland Trail Blazers no primeiro jogo da época. O ano passado os Heat foram surpreendidos pelos Bulls. Será que a história vai repetir-se? Será que a equipa que teve a sorte de ter a primeira escolha do draft, mas o azar de Greg Oden se lesionar e falhar a época inteira vai conseguir silenciar os campeões? Além de Spurs-Blazers, há ainda a desforra entre Utah Jazz e Golden State Warriors, bem como o encontro entre Lakers e Rockets.

CONFERÊNCIA ESTE - DIVISÃO ATLÂNTICA.
Os Boston Celtics são indubitavelmente a grande novidade. Com Kevin Garnett e Ray Allen a juntarem-se a Paul Pierce, a equipa ganha um trio de fogo, mas perde em alternativas. Ainda assim, devem voltar aos playoffs e, quiçá, lutar por algo mais. Nas restantes equipas, destaque para a chegada de Jason Kapono aos Raptors e a de Zack Randolph aos Knicks.

CONFERÊNCIA ESTE - DIVISÃO CENTRAL.
Nada de grande destaque nesta divisão. Cavaliers, Bulls e Pistons tiveram épocas satisfatórias na época passada e não sentiram grande vontade de mudar. Os Milwaukee Bucks mantiveram a base e apostam no gigante chinês Yi Jianlian, enquanto os Indiana Pacers não querem falhar os playoffs da mesma forma que na última época.

CONFERÊNCIA ESTE - DIVISÃO SUDESTE.
Os Atlanta Hawks prometem muito. Com uma pré-época impressionante (7-1), a equipa continua com Joe Johnson e Josh Smith, juntando-lhe agora o rookie Al Horford em excelente plano. Orlando perdeu Grant Hill, mas conta agora com o possante Rashard Lewis, enquanto os Charlotte Bobcats ganharam poder de fogo com a chegada de Jason Richardson, que se junta a Raymond Felton e Gerald Wallace. Os Miami Heat fizeram uma pré-época sem vitórias e começam com Wade lesionado, mas com Ricky Davis de Minnesota. Os Wizards mantiveram a estrutura com o trio de fogo Arenas-Butler-Jamison.

CONFERÊNCIA OESTE - DIVISÃO NOROESTE
Se Denver e Utah mantiveram-se praticamente sem mudanças, pelo menos de destaque, o mesmo não se pode dizer das restantes equipas. Em Portland, Greg Oden não está disponível, mas Brandon Roy e LaMarcus Aldridge dão juventude e progresso à equipa. Minnesota perdeu os dois principais jogadores (Davis e Garnett) e está a iniciar um processo de renovação. Para já não se deve pedir muito, mas pode-se esperar tudo de jogadores como o sophomore Randy Foye, o rookie Corey Brewer e Al Jefferson, dos Celtics, e Antoine Walker, dos Heat. Por último, Seattle tem a segunda escolha do draft, Kevin Durant, que deverá pegar de estaca nos Sonics.

CONFERÊNCIA OESTE - DIVISÃO PACÍFICO
De Sacramento Kings, LA Lakers e LA Clippers não há muito a falar, exceptuando a novela da eventual saída de Bryant nos Lakers e o afastamento de Elton Brand (Clippers) para quase toda a época. Em Phoenix, Grant Hill vem ser uma boa solução e nos Warriors destaca-se o rookie italiano Marco Belinelli e a saída de Jason Richardson para Charlotte. Kelenna Azubuike também promete.

CONFERÊNCIA OESTE - DIVISÃO SUDOESTE
Divisão com poucas mudanças. De San Antonio Spurs e Dallas Mavericks não se esperavam grandes alterações, bem como nos Houston Rockets. Em New Orleans pouca coisa se passou, ficando Memphis praticamente com todo o destaque. Além de Pau Gasol e Mike Miller, os Grizzlies parecem ter Rudy Gay num excelente nível para esta época e viram chegar ainda três excelentes reforços. O espanhol Juan Carlos Navarro, Darko Milicic dos Magic e o rookie Mike Conley Jr, o companheiro inseparável de Greg Oden. Pedir os playoffs é complicado, mas devem conseguir muito mais vitórias do que na época passada.

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